Os sertanejos de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho e Fernando Filho, estão entre os mais cotados para a disputa da presidência do Senado Federal e da Câmara dos Deputados.

Fernando Bezerra Coelho atualmente no MDB, é líder do Governo no Senado e tem em seu favor a simpatia da maioria absoluta de seus pares. Como dificilmente o atual Presidente Davi Alcolumbre (DEM), conseguirá apoio para se manter no cargo, a indicação deve obedecer ao principio da proporcionalidade e nesse caso a presidência da casa volta para o MDB por ter a maior bancada. O pernambucano Fernando Bezerra Coelho, tem o nome cotado por ser do MDB e agradar a governistas e oposicionistas.

O Senado Federal já foi comandado por um pernambucano, o também sertanejo Nilo de Souza Coelho. Nilo Coelho foi eleito Presidente do Senado para o biênio 1983/1984, assumiu a presidência em 1º de janeiro de 1983 e infelizmente morreu em novembro do mesmo ano. Nilo Coelho deixou seu nome cravado na historia do Senado, quando em meio a pressão do regime militar o mesmo disse a celebre frase: ?Não sou Presidente do Congresso do PDS, eu sou Presidente do Congresso Nacional do Brasil?.

Fernando Filho, foi eleito em 2006 o mais jovem Deputado Federal do Brasil. Atualmente está no quarto mandato e já foi líder de partido político na casa,  também foi Ministro de Minas e Energia do Ex-Presidente Michel Temer. O nome do Deputado Fernando Filho vem sendo ventilado dentro do partido para suceder o atual Presidente da Câmara, Rodrigo Maia. O Prefeito de Salvador e Presidente da legenda, Antonio Carlos Magalhães Neto, já iniciou as articulações em favor de Fernando Filho.

Fernando Filho pode se tornar o segundo sertanejo e o quarto pernambucano a ser Presidente da Câmara. O primeiro pernambucano a sentar na cadeira de Presidente do Poder Legislativo Nacional, foi Marco Maciel no biênio 1977/1978. Outros dois pernambucanos chegaram a presidência da casa, um deles foi o ex-deputado Inocêncio Oliveira no biênio 1993/1994. Severino Cavalcanti é outro pernambucano que foi Presidente da Câmara, assumiu o cargo em fevereiro de 2005 e renunciou em setembro do mesmo ano.